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Sob o risco de ter o mandato cassado por faltas, o parlamentar criticou o presidente da Câmara após pedido de justificativa das ausências
Em um vídeo, publicado nas redes sociais, Eduardo alegou que não tem faltas suficientes para um processo de cassação e que estaria sendo alvo de perseguição.
"É lamentável que eu venha a perder o mandato que me foi conferido por mais de 700 mil pessoas (...) Eu só tenho o número de faltas suficientes para a cassação do meu mandato, porque o senhor, Hugo Motta, não reconhece o estado de perseguição que eu sofro", disse.
Em outro trecho, o parlamentar acusa Hugo Motta e Paulinho da Força de "trocar WhatsApp com Alexandre de Moraes" e "fazer só aquilo que ele determina".
Motta deu um prazo de cinco dias para que o parlamentar justifique as ausências. O prazo começou a ser contabilizado na última quarta-feira (11).
Réu no STF
Eduardo Bolsonaro se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2025. A Primeira Turma da STF aceitou, por unanimidade, uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado por suposta coerção no decorrer de processos judiciais.
O parlamentar está autoexilado nos Estados Unidos deste o início de 2025, após uma licença parlamentar de 120 dias. O benefício expirou em julho, mas Eduardo segue no exterior sem renunciar ao cargo.

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