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Deputado estadual Carlos Minc está no centro da polêmica sobre policiais orando durante o serviçoDivulgação
Presidente por seis anos da Comissão Contra a Intolerância Religiosa e o Racismo da Alerj, o deputado estadual Carlos Minc (PSB) questionou a participação de policiais fardados em culto durante o horário de serviço. A notícia foi incialmente publicada aqui na coluna. A OAB atacou o parlamentar: "É lamentável que um representante do povo dedique esforços a recriminar prece livremente realizada”. Procurado, Minc se defendeu: "Recebi apoio de milhares de pessoas nas redes, por este ataque que sofri de fundamentalistas e da OAB, dominada por bolsonaristas. Estou sendo vítima de todo tipo de ataque na Assembleia Legislativa e por setores radicalizados, religiosos e também bolsonaristas. Entre os apoios: Leonardo Boff, Fernanda Abreu, Evandro Mesquita, Paulo Betti, Chico Pinheiro, Detremura, Maria Padilha, Alexia Dechamps, Leo Jaime, Tecio Lins e Silva, Pensar a História e Zélia Duncan. Não iremos recuar. Pelo estado laico, contra o Obscurantismo e a Teocracia".
OAB-RJ responde:
"A respeito das críticas feitas pelo deputado estadual Carlos Minc à OAB, em nota publicada na coluna Informe do Dia, na última terça-feira (2/9), a Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil esclarece que a entidade atua de forma absolutamente apartidária, com papel histórico na defesa da advocacia e da sociedade brasileira, especialmente no que diz respeito à preservação do Estado Democrático de Direito e do fortalecimento da nossa democracia. A OAB-RJ reafirma o seu compromisso com a liberdade de crença, com o combate a qualquer forma de perseguição religiosa e repugna o uso da religião como instrumento eleitoral para instigar a polarização da sociedade".
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