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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) respondeu ao ex-presidente Michel Temer (MDB), nesta quarta-feira (23), após ele criticar as últimas atitudes do governo dos Estados Unidos em relação ao Brasil e pedir diálogo como forma de solucionar o impasse comercial.
Temer publicou um vídeo de pouco mais de dois minutos no X (antigo Twitter), condenando os EUA e a taxação de 50% dos produtos brasileiros e o ataque à soberania nacional, depois do cancelamento de vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou de Donald Trump, o emedebista opinou que é preciso pelo menos tentar estabelecer um contato entre os dois presidentes. Segundo ele, o Brasil deve se portar com bom senso e cálculo estratégico para evitar que a crise vire um confronto entre brasileiros ou entre países.
Para o ex-chefe do Executivo, as medidas são "injustificáveis e inadmissíveis" e não devem ser tratadas com "bravatas ou agressões".
Para o ex-chefe do Executivo, as medidas são "injustificáveis e inadmissíveis" e não devem ser tratadas com "bravatas ou agressões".
O filho 03 de Jair Bolsonaro reagiu dizendo que o primeiro passo para haver diálogo com os EUA é uma "anistia ampla".
"Para haver dialogo com quem prende velhinhas inocentes, o regime TEM que recuar. O primeiro passo é anistia ampla, geral e irrestrita. Sem isso, não haverá diálogo", escreveu.
Ao citar as prisões de "velhinhas", o deputado se refere a decisão de revogar a prisão domiciliar das idosas Vildete Ferreira da Silva Guardia, de 74 anos, e Iraci Megume Nagoshi, de 72, condenadas pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A decisão foi tomada após as duas descumprirem reiteradamente regras relacionadas ao uso de tornozeleira eletrônica, durante o cumprimento da pena em regime domiciliar. No caso de uma delas, foram, no total, 983 violações, como ausência de sinal de GPS, fim da bateria e saídas não autorizadas.
Sentenciada a 11 anos e 11 meses de prisão, Vildete foi condenada por cinco crimes: golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Inicialmente, Moraes havia autorizado a prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica após a defesa alegar problemas de saúde e risco de morte.
Contudo, relatórios da Central de Monitoramento de São Paulo indicaram sucessivos descumprimentos nos meses de junho e julho deste ano. A defesa apresentou justificativas somente para alguns dias.
"A acusada deliberadamente está desrespeitando as medidas impostas nestes autos, revelando seu completo desprezo por esta Suprema Corte e pelo Poder Judiciário", escreveu Moraes na decisão.
Inicialmente, Moraes havia autorizado a prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica após a defesa alegar problemas de saúde e risco de morte.
Contudo, relatórios da Central de Monitoramento de São Paulo indicaram sucessivos descumprimentos nos meses de junho e julho deste ano. A defesa apresentou justificativas somente para alguns dias.
"A acusada deliberadamente está desrespeitando as medidas impostas nestes autos, revelando seu completo desprezo por esta Suprema Corte e pelo Poder Judiciário", escreveu Moraes na decisão.
Diante das falhas e da reincidência nos descumprimentos, o ministro do STF decretou o retorno de Vildete à Penitenciária Feminina de Sant'Anna.
Já Iraci foi condenada a 14 anos de prisão, também em regime fechado. A prisão domiciliar havia sido concedida em junho de 2024 e estava condicionada à tornozeleira eletrônica e outras restrições, como proibição de uso de redes sociais e comunicação com outros réus. Segundo a defesa, ela permanece em casa.
Desde abril de 2025, a SAP registrou centenas de violações por parte de Iraci, como saídas não autorizadas, perda de sinal de GPS e desligamento da tornozeleira.
As justificativas da defesa mencionavam tratamentos de saúde, como fisioterapia, musculação, pilates e hidroginástica, mas muitos desses deslocamentos não foram previamente autorizados pelo STF.
Para Moraes, as atividades de lazer durante o cumprimento da pena em casa demonstram o "desprezo da reeducanda pela pena imposta e pelo próprio sistema jurídico". A prisão domiciliar foi revogada e substituída por preventiva.
Desde abril de 2025, a SAP registrou centenas de violações por parte de Iraci, como saídas não autorizadas, perda de sinal de GPS e desligamento da tornozeleira.
As justificativas da defesa mencionavam tratamentos de saúde, como fisioterapia, musculação, pilates e hidroginástica, mas muitos desses deslocamentos não foram previamente autorizados pelo STF.
Para Moraes, as atividades de lazer durante o cumprimento da pena em casa demonstram o "desprezo da reeducanda pela pena imposta e pelo próprio sistema jurídico". A prisão domiciliar foi revogada e substituída por preventiva.
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