A Arte da guerra

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A Arte da guerra

Meus amigos (as)

Hugo Motta empolgado e estimulado pelas hordas fascistas bolsonaristas, decidiu partir para a guerra e o confronto com o presidente Lula.


Parecia um xeque-mate no presidente Lula, mas a guerra é sempre um risco. Numa batalha, não encurrale o inimigo. Deixe sempre uma saída. Senão, não restará alternativa a não ser lutar pela própria vida. Então, cada soldado inimigo valerá por dez dos seus, dizia o lendário general chinês Sun Tzu, em A Arte da Guerra (Garnier). Foi o que aconteceu. O PT reagiu com a sua velha cultura do rechaço. Uma campanha de memes e vídeos viralizou e demonizou Motta.

Político jovem, com base eleitoral num velho reduto eleitoral familiar do interior da Paraíba, o presidente da Câmara foi eleito quase por unanimidade, apenas o Novo e o Psol não o apoiaram. Entretanto, é um político de bastidor, articulador do baixo clero, que nunca havia passado por uma situação de hiperexposição numa disputa política nacional aberta, ainda mais contra um presidente da República com o carisma de Lula.

Numa semana de chumbo trocado entre o governo e a oposição nas redes sociais, Motta virou marisco. Segundo análise da Ativaweb, que monitora redes sociais, se tornou o símbolo dos privilégios institucionais e da desconexão com o sentimento popular. Foram analisadas 2.567.934 de interações públicas nas redes, com base no Facebook, Instagram, X (Twitter) e TikTok, nas quais houve uma indignação transversal que uniu direita, esquerda e, principalmente, usuários sem filiação política contra o Congresso.

Vai ser difícil Motta recuperar o terreno perdido. A pecha de traidor está colada nele. E pior a rejeição popular ao Congresso leva o nome dele com tudo que é uma ruim. Como se diz lá no Nordeste; Hugo Motta é uma desgraça. É o  coisa ruim, o capeta. Colou não solta mais.

Antes de entrar numa briga, avalie o adversário

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