O golpe do consignado no INSS

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Gravações telefônicas revelam como um correspondente do banco BMG citado na operação da Polícia Federal (PF) contra o esquema bilionário de descontos indevidos em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social enganou aposentados com o objetivo de obter a confirmação de seus dados e declarações de aceite para fraudar desde empréstimos consignados até filiações a associações envolvidas na farra do INSS


Aposentados são enganados por parceiro do BMG em consignado
Ex-funcionários da Balcão das Oportunidades, que é correspondente do BMG na venda de produtos financeiros, relataram à que atendentes da empresa ligam para aposentados com a falsa promessa de redução de juros, ou mesmo estorno de valores indevidos, para, em seguida, editar a gravação e fazer montagens nas quais os beneficiários do INSS aparecem dando “sim” a filiações a sindicatos e associações ou aval a novos consignados.

Os  funcionários da Balcão das Oportunidades dizem aos aposentados que eles têm a receber um valor de pouco mais de R$ 200 como estorno de juros mal calculados. Nessas conversas, os atendentes demonstram ter dados pessoais e até de contas em outros bancos nos quais as vítimas são correntistas. Após ouvir um áudio enviado pela reportagem, o BMG suspendeu o contrato com a empresa e afirmou que repudia a abordagem feita por seus atendentes
Gravações telefônicas revelam como um correspondente do banco BMG citado na operação da Polícia Federal (PF) contra o esquema bilionário de descontos indevidos em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social enganou aposentados com o objetivo de obter a confirmação de seus dados e declarações de aceite para fraudar desde empréstimos consignados até filiações a associações envolvidas na farra do INSS.
Como funciona o golpe
Nas gravações, os aposentados são incentivados pelo atendente da Balcão das Oportunidades a aceitar um valor que teria a receber do banco BMG e confirmar seus dados.
Segundo fontes que forneceram esses áudios  a etapa seguinte é editar a gravação para fazer parecer que as vítimas aceitaram novos empréstimos consignados ou filiações a entidades da farra dos descontos e a clubes de benefícios.
O Site Metrópoles não teve acesso às versões editadas das gravações, mas identificou ao menos um caso em que uma aposentada aceitou o suposto estorno e acabou sendo cobrada pelo BMG no mesmo valor, como se ela tivesse contraído um empréstimo consignado.


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