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Conteúdo do celular de ex-deputado foi usado como prova para justificar prisão do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, nesta quarta-feira
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“Já no dia da operação, mais precisamente às 06:03h, a gravidade das interações vai além: TH envia para BACELLAR a foto de um celular contendo as imagens do sistema de segurança do imóvel objeto da busca, com a equipe policial desta Polícia Federal em seu interior, além de compartilhar com ele o telefone de sua advogada", escreveu a PF em referência à operação que teve TH Jóias como alvo, em setembro.
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A Operação Zargun foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Polícia Civil, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-RJ). TH Jóias foi preso em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, suspeito de utilizar o mandato na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para favorecer o crime organizado.
Ele foi acusado de intermediar a compra e a venda de drogas, fuzis e equipamentos antidrones destinados ao Complexo do Alemão, além de indicar a esposa de Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão — apontado como traficante e também preso —, para um cargo parlamentar.
Na manhã desta quarta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso na Operação Unha e Carne, deflagrada pela PF suspeito de vazar informações sigilosas da investigação e obstruir as investigações da Zargun.
Bacellar, segundo a PF, orientou TH Jóias, a se desfazer de objetos de interesse da PF antes que os agentes chegassem à sua residência:
"O Deputado Estadual RODRIGO BACELLAR, Presidente da ALERJ, toma ciência prévia da ação policial, conversa com o principal alvo de tal ação e ainda o orienta sobre a retirada de objetos de interesse da persecução da residência", diz a representação da PF.
O conteúdo do celular de TH Joias e vídeos das câmeras de segurança onde ele mora foram usados como prova para justificar a prisão de Bacellar:
"A materialidade dos crimes e os robustos indícios de sua autoria estão inequivocamente comprovados pelas informações obtidas por meio da análise do CFTV e registros de entrada do Condomínio Mansões, bem como do conteúdo do aparelho celular apreendido sob a posse de TH JOIAS, os quais denotam que a atuação de RODRIGO BACELLAR teve o condão de frustrar o sucesso da operação policial na apreensão de bens de interesse das investigações subjacentes", acrescentou a PF.
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