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Crivella defende dois anos de prisão domiciliar para Bolsonaro: 'Sentença educativa'
Autor do PL da Anistia, o ex-prefeito do Rio sugeriu que a condenação de 27 anos ao ex-presidente seria 'uma pena de morte'
Marcelo Crivella e Jair Bolsonaro
Reprodução
O deputado federal e ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), autor do PL da Anistia que tramita na Câmara dos Deputados, defendeu que as penas a Jair Bolsonaro (PL) e militares condenados por golpe de estado sejam reduzidas para dois anos. Na opinião do parlamentar, esta seria uma sentença "educativa".
"Condenar um homem de 70 anos a 27 de prisão não é uma pena de morte?", disse Crivella, em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, do jornal "Metrópoles". Ele afirmou que é favorável a uma anistia "ampla, geral e irrestrita", mas essa possibilidade é inviável por ser rejeitada pelos líderes do Centrão.
"Defendo a redução de pena de Bolsonaro e outros militares para dois anos, porque não perde a patente. Quem sabe a gente consegue dois anos com prisão domiciliar. E rapidamente passando para regime de semiaberto, trabalhando e dormindo em casa. Acho que isso seria o ideal", avaliou.
O deputado também lembrou das tensões no diálogo com os Estados Unidos para reforçar sua tese. "É [uma sentença] educativa, as pessoas nunca esqueceriam essa experiência terrível. Serve de exemplo para todos políticos e a coletividade.
Mas fica nisso. Não é algo que traria angústia e aflição. Aliás, eu nunca imaginei que a gente pudesse botar em risco as relações diplomáticas com os Estados Unidos", concluiu.
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