Setor de café otimista com conversa de Trump e Lula

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Exportação de café: decreto de Trump e aceno a Lula renovam otimismo do setor por isenção de tarifas
Setor de café otimista com conversa de Trump e Lula

Ordem assinada por Trump no começo de setembro inclui café entre produtos com chance de isenção, e aproximação entre líderes na ONU elevou esperanças de exportadores.

Com queda nas exportações para os EUA, produtores de café do Brasil buscam novos mercados

Com queda nas exportações para os EUA, produtores de café do Brasil buscam novos mercados

Quase dois meses após o tarifaço de Donald Trump, o setor do café brasileiro voltou a ter esperança de que as exportações aos Estados Unidos serão retomadas.

Entidades do setor como a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e o Conselho de Exportadores de Café (Cecafé) apontam dois fatores, que estão ligados, por trás do otimismo:

um decreto assinado por Trump no começo de setembro que inclui o café entre produtos que poderiam ter tarifas zeradas;

o aceno do líder americano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia-Geral da ONU, na terça-feira (23), citando a possibilidade de uma reunião entre os dois.

Trump discursou na ONU logo após o brasileiro. Em sua fala, o líder americano disse que teve "uma química excelente" com Lula e mencionou que ambos concordaram em se reunir na próxima semana. A data e o formato ainda não foram definidos.

Decreto abre espaço para isenção

No dia 5 de setembro, Trump assinou um decreto sobre as chamadas “tarifas recíprocas”, como o governo dos EUA classifica o tarifaço. Entre outros pontos, o texto inclui uma lista de produtos, como café e cacau, que podem ser isentos de taxas.

A relação inclui itens que os EUA não conseguem cultivar, como o café. O país é o maior consumidor da bebida no mundo, mas quase não cultiva o grão.

A possibilidade de isenção já havia sido citada em julho pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e agora foi oficializada pelo governo.

O próprio decreto de Trump, no entanto, deixa claro que a isenção só ocorrerá se o outro país concluir um acordo comercial com os EUA. Por isso, a chance de negociação entre Lula e Trump após a ONU aumentou o otimismo do setor.

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