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Após pedido de líder do PT, Michelle diz não temer ação no STF
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou não temer uma investigação no STF (Supremo Tribunal Federal) pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude processual após pedido do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).
Lindbergh entrou com o pedido na Corte a partir da divulgação de um relatório da PF (Policia Federal) que identificou movimentações financeiras de R$ 30 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024 feitas pelo ex-presidente.
Em nota, a assessoria de Michelle diz que ela "nada deve e, portanto, não teme e não está preocupada com qualquer tipo de investigação, em especial, em relação à origem e destinação dos valores movimentados em sua conta, pois eles têm origem totalmente lícita, provêm de suas atividades profissionais e empresariais e compõem o patrimônio da sua família, composta por seu marido e suas filhas".
Segundo o documento da PF, as movimentações foram identificados por meio de comunicações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
No pedido, Lindbergh sustentou que "tais operações configuram possíveis estratégias de blindagem patrimonial e uso de interpostas pessoas ('laranjas' ou 'testas-de-ferro'), prática típica de lavagem de dinheiro, além de tentativa de frustrar bloqueios judiciais".
"Também foram citados indícios de que parte dos valores teria origem em arrecadações via 'campanha do Pix' e poderia ter sido utilizada em atividades de pressão política e ataques contra instituições democráticas", diz outro trecho do documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes.
Além disso, no pedido de representação criminal também consta a quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático, além do bloqueio e sequestro de bens, perícia contábil e financeira, e eventual responsabilização penal dos envolvidos.
Ainda em nota, a assessoria de Michelle Bolsonaro afirmou que a representação é "mais uma manobra do governo lulopetista e de seus aliados do 'sistema' para criarem uma cortina de fumaça para desviar a atenção do povo".
"Eles temem o retorno de Bolsonaro à Presidência, pois, assim como o retorno de Trump, isso representará o fim do sistema corrupto defendido, com unhas, dentes e ilegalidades, pela esquerda. É por isso que eles praticam todos esses atos insanos de perseguição e de tentativa de eliminação do bolsonarismo", finalizou.
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