Carla Zambelli tem nova audiência no processo de extradição

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Carla Zambelli tem nova udiência no processo de extradição


O Tribunal de Apelação de Roma, na Itália, marcou para quarta-feira, 13, uma audiência para ouvir a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre seu processo de extradição. 


A parlamentar foi presa em Roma no dia 29 de julho após passar dois meses foragida no país. Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão por ter coordenado um ataque hacker contra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Após a prisão, Zambelli prestou depoimento na Itália e optou pelo processo de extradição, que deve levar um ano e meio a dois anos, em vez de retornar por conta própria ao Brasil. O tribunal italiano fica responsável por analisar as acusações contra a parlamentar e decidir pela extradição.
A Justiça italiana determinou que ela deve continuar presa até os tramites serem concluídos. Zambelli aguarda o processo de extradição na prisão feminina Germana Stefanini, que faz parte do Complexo Penitenciário de Rebibbia.
Em contato com a defesa de Zambelli e aguarda retorno.
Extradição de Carla Zambelli
Carla Zambelli, que tem cidadania italiana, foi para o país para evitar ser presa pela invasão do sistema do CNJ para emissão de um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, o ataque hacker foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Quando foi para Itália, Zambelli declarou que era “intocável” no país europeu e que, por ser cidadã italiana, não poderia ser extraditada ao Brasil. Dois dias antes da prisão, a deputada publicou um vídeo em seu perfil reserva no Instagram no qual disse que estava vivendo como “exilada política” na Itália.
Além do ataque hacker, Zambelli é ré no STF por perseguição armada nas eleições de 2022. No início do mês, o ministro Gilmar Mendes determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) inclua o inquérito no pedido de extradição da deputada.
A ação ainda em curso foi aberta após a deputada ser filmada sacando uma arma e apontado para um homem no meio da rua em São Paulo. Inicialmente, ela alegou que o homem a teria agredido, o que foi descartado pelos investigadores

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