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Deputada bolsonarista condenada a 10 anos de cadeia fugiu do país e agora brada que ficará impune.
Veja as declarações da extremista covarde que escapou do território nacional.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) tornou-se símbolo da impunidade para os extremistas bolsonaristas ao fugir para o exterior. Mas isso não é tudo e o pior ainda viria. Condenada a 10 anos de prisão por crimes graves, a parlamentar deu uma entrevista nesta terça-feira (3), dia em que revelou ter escapado do Brasil antes de ser presa para cumprir pena, demonstrando uma postura desafiadora e debochada, na qual chegou a declarar, com arrogância, que “não poderá ser deportada ou extraditada do país onde possui cidadania: a Itália”. Essa atitude revela não só o desprezo da radical de cariz violento pelo sistema de Justiça brasileiro, mas também o escárnio de quem tenta não arcar com as consequências legais de seus atos por meio de artifícios burocráticos internacionais.
Zambelli, acusada e condenada por envolvimento em diversos delitos, entre eles a perseguição armada a um opositor em via pública, a invasão e adulteração de dados no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além da organização de uma rede de fake news durante as eleições de 2022, mostra-se convicta de que sua situação no exterior a torna "intocável".
Radical, extremista e violenta
A trajetória de Carla Zambelli é marcada por episódios que ultrapassam a esfera política e constituem crimes contra o Estado e contra a democracia brasileira. Entre os fatos gravíssimos cometidos por ela, por exemplo, está a perseguição, com uso de uma arma de fogo, a um opositor político na rua na véspera de um segundo turno de eleição presidencial, uma ação que demonstra o caráter violento e autoritário que a bolsonarista assumiu em sua atuação pública.
Além disso, Zambelli foi condenada por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça, onde inseriu informações falsas no banco de dados do Judiciário, comprometendo a integridade das instituições do país. Sua participação ativa na organização de uma rede de fake news durante as eleições de 2022 contribuiu para a disseminação de desinformação naquele pleito e para a tentativa de manipulação do resultado democrático das urnas, um crime que atenta contra os pilares básicos da República.
Esses fatos culminaram em sua condenação a 10 anos de prisão, uma sentença que representa a gravidade de seus atos e a resposta do Judiciário a essa conduta de banditismo político.
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